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  • Senado da Argentina rejeita legalização do aborto no país

    Senado da Argentina rejeita legalização do aborto no país

    A população, que tem forte tradição católica e conservadora, se posicionou contra a interrupção da vida

    Nesta quinta-feira, após uma sessão de 16 horas de debates, o Senado da Argentina rejeitou o projeto de lei que legalizaria o aborto no país. O resultado foi de 38 votos contra, 31 a favor e 2 abstenções.

    O projeto previa que o aborto, até as primeiras 14 semanas de gestação, poderia ser realizado em qualquer hospital ou clínica. O Estado seria obrigado a cobrir todos os custos do procedimento.

    A interrupção voluntária da gravidez é crime na Argentina, com pena de até quatro anos de prisão, tanto para a mulher quanto para o médico. A não ser em casos de estupro ou riscos à vida da mãe.

    Reação dos argentinos

    Do lado de fora do Congresso, milhares de pessoas a favor e contra a lei, se concentraram para acompanhar a votação. Por esse motivo, um forte esquema de segurança foi montado. Mesmo assim após os resultados da sessão, foram registrados incidentes na saída da multidão. Oito pessoas foram presas, segundo o jornal “El Clarín”.

    A Argentina tem uma forte tradição católica e conservadora. O que foi observado durante a mobilização popular é que a maioria da sociedade é contra a legalização do aborto.

    América Latina

    Assim como a Argentina, o Brasil, também está passando por esse momento em que se discute a interrupção da gravidez. Vários países da América Latina se posicionam contra essa prática.

    Em todo o mundo, o aborto é legalizado em 63 países e amplamente permitido em outras 13 nações. As informações fazem parte de uma pesquisa realizada pela ONG norte-americana Center for Reproductive Rights, que se posiciona em favor do aborto.

    Por outro lado, 124 países proíbem a interrupção da gravidez totalmente ou com poucas exceções. O Brasil está entre o grupo de 66 nações com mais restrições. Com informações G1


    Fonte: Gospel Prime

    O conteúdo das notícias é de responsabilidade de seus respectivos autores e veículos de comunicação, não refletindo necessariamente a opinião da ICESO


    Data : 2018-08-09
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