Historia da Igreja

A ICESO (Igreja Cristã Evangélica do Setor Oeste) foi formada por parte dos membros da Igreja Cristã Evangélica de Goiânia, que tiveram o privilégio de receber a "sã doutrina do evangelho" de forma pura e totalmente embasada na Palavra de Deus.

Em dezembro de 2000, irmãos e irmãs que anelavam por vidas com mais propósito e um culto a Deus mais dinâmico, alegre e espontâneo, começaram a se reunir, de casa em casa. Eles compartilhavam um sonho, sem saber que Deus já tinha em sua mente algo belo e maravilhoso para realizar.

Finalmente, no mês de fevereiro de 2001, com o acompanhamento e orientação do Pastor Abimael de Souza, então presidente da MEAN (Mesa Executiva e Administrativa Nacional), a Igreja instalou-se no Auditório da Imobiliária Casabella de forma definitiva, como Campo Missionário da MEAR (Mesa Executiva e Administrativa Regional).

No mês de junho de 2001, foi reconhecida como Igreja da ICEB, tendo como seu primeiro pastor, Abimael de Souza. Desde seus primeiros dias, a ICESO teve apoio revigorador dado pelo Pastor Antônio Augusto Varizo Júnior e Pastor Aristótens de Freitas (In Memorian), cujos nomes estão gravados na história da Igreja, e mais ainda, nos corações daqueles que iniciaram este trabalho.

Não obstante o zelo e dedicação com que o Pastor Abimael cuidava do rebanho, conclui-se que o desgaste para o amado pastor era muito grande, pois, na presidência da Igreja Cristã Evangélica do Brasil, preocupava-se, ao mesmo tempo com inúmeras igrejas e projetos, não podendo dedicar toda a energia e tempo que a nova igreja necessitava.

Diante da necessidade de um novo pastor, a ICESO contata em Brasília o jovem pastor: Ricardo de Oliveira César. Em 2003 Pastor Ricardo assume o ministério pastoral da ICESO que finaliza em novembro de 2007.

O ano de 2004, após um período reunida na quadra poliesportiva do Colégio Dinâmico, constatou-se a impossibilidade de retorno às antigas instalações na Imobiliária Casabella, uma vez que seu auditório não mais comportava a quantidade de pessoas. Com a graça de Deus, em 23 de outubro de 2004, a igreja instalou-se em local próprio. Estrategicamente o local não poderia ser melhor: Av. Mutirão quase esquina com a Av. T-9, em Goiânia. A gratidão e o reconhecimento que tudo vem de Deus é grande. A Ele toda a honra e toda a glória.

A partir de 24 novembro de 2007, passou a exercer o pastorado da ICESO, Roberto Naves Amorim. O Pastor Roberto saiu de São José dos Campos - SP, vindo para Goiânia, atendendo a um chamado do Senhor, com o coração voltado para a obra missionária, coordenando de Goiânia para o sertão do Nordeste do Brasil, o PROJETO MISSIONÁRIO: CIRCO DA ESPERANÇA. Tornou-se membro da ICESO, e em 2006 ingressou no quadro pastoral da Igreja Cristã Evangélica do Brasil. Logo depois fundou a MISSÃO: EVANGELHO E AÇÃO e o CL- CENTRO DE LIDERANÇA, focado em ministrar a Palavra de Deus com o objetivo de capacitar líderes , a fim de produzir frutos na área missionária, em especial, aos mais carentes. O direcionamento manteve-se especialmente no Estado do Piauí, pelo fato de ser o estado brasileiro menos evangelizado, e o segundo mais pobre, nascendo então o PROJETO PIAUÍ, que encontra-se em sua terceira edição em 2009, cujo o objetivo é levar a mensagem do Senhor Jesus por meio de um amplo trabalho social. Já como pastor da ICESO, iniciou também o Projeto Palmares, bairro muito pobre no município de Trindade, na região metropolitana de Goiânia, nos mesmos moldes do Projeto Piauí, com ações e acompanhamento permanente.

Com certeza, Deus ainda tem muito a revelar a esta Igreja, que com humildade e dedicação se põe à disposição do Senhor, para que se cumpra a sua boa, agradável e perfeita vontade, e que possa, a cada dia, ver Deus construindo uma história digna da grandeza de Seu santo Nome.


BREVE HISTÓRICO
IGREJA CRISTÃ EVANGÉLICA DO BRASIL - 1901-2005
Descobrir as origens da Igreja Cristã Evangélica do Brasil (ICEB) é como descobrir a fonte de um rio. Em geral, muitas fontes contribuem na formação de um rio, cada uma fornecendo a sua quota de água. O mesmo se deu com o início da ICEB.
A origem mais remota é de alguns crentes em Toronto, Canadá, que em 1895 se organizaram com o objetivo de evangelizar a América do Sul, tendo enviado alguns missionários para a Argentina. Mas ouviram do Brasil um apelo macedônico e eles mandaram Sr. Witte, Dr. Graham e esposa e Anne Andrews, que chegaram a Carolina, MA. Percebendo a falta de hospital e escola, dedicaram-se ao exercício dessas tarefas, além de evangelizar o povo, incluindo visitas na aldeia dos índios Xerentes, às margens do rio Tocantins.
A ICEB, porém, começou com um outro canadense, o leigo Reginaldo Young, que trabalhava na Cia. de Mineração S. João Del Rei, em Morro Velho, MG. Ao testemunhar acerca da nova vida, conquistou para Jesus o jovem engenheiro Frederico C. Glass, que se lançou à tarefa de evangelização com toda energia que lhe era peculiar.
Young, consagrado homem de Deus, foi responsável pelo começo do trabalho em São Paulo, que originou na Igreja Cristã Paulistana, a 1ª igreja da ICEB, fundada em 25 de agosto de 1901. Ele também fundou um Instituto Bíblico, onde Ricardo do Valle, Artur L. Tavares, Galdino e outros estudaram. Os primeiros seguiram para Goiás a fim de pastorear os pequenos grupos de crentes e continuar a obra de evangelização.
A firmeza do Sr. Young, aliada ao espírito pioneiro do Sr. Glass resultou numa expansão admirável do evangelho para os estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Goiás.

O Sr. Glass transformou-se em destemido colportor e deu início às suas famosas expedições com a Bíblia pelo Brasil. Auxiliado pelos obreiros nacionais Ricardo José do Vale e Joaquim Mortinho, estabeleceu as igrejas em Catalão (1902) e Santa Cruz, GO (1904). Esta, por causa das perseguições, foi transferida para Gameleira, hoje Cristianópolis, cidade edificada em terreno doado pelo fazendeiro convertido ao evangelho, Sr. José Pereira Faustino. Em 1906, o Sr. Glass foi com sua família morar em Goiás (a antiga capital), onde fundou a igreja. Ele vivia em constantes viagens no trabalho de colportagem, tendo alcançado vários estados brasileiros e países da América do Sul.

Em 1904, a “The South American Evangelization Mission” (A Missão Evangelizadora da América do Sul), sob a liderança do Pr. Bryce Ranken, após transferir a sede do campo de Buenos Aires para São Paulo, teve enorme influência sobre o avanço da ICEB. Ele consolidou a Igreja Cristã Paulistana e estruturou a missão. Sob sua segura liderança as igrejas se fortaleceram e a evangelização teve impulso. Foram incorporados os obreiros Morris Bernard (com fecundo ministério entre nós), Naphtali Vieira (pastoreou a ICE Catalão), Anne Andrews (fundou a ICE de Jacareí), Archibald Macintyre e sua esposa D. Margarida (além de solidificar a ICE de Goiás, fundou a ICE de Palmeiras de Goiás com a ajuda do irmão Damião e por quase meio século desbravou os sertões de Goiás pregando o evangelho). Em 1915, Sr. Ranken e sua esposa D. Elizabeth fundam a ICE de S. José dos Campos, SP.

Em 1911, com a fusão da missão Regions Beyond Missionary Union e da South American Evangelical Mission, nasce a U.E.S. A (União Evangélica Sul Americana). Em 1913, incorporou-se à U.E.S.A a Help for Brazil Mission que tinha sido fundada pela viúva do primeiro missionário para o Brasil, Dr. Roberto R. Kalley. A UESA exerce destacado papel na vida da ICEB, absorvendo os obreiros em atividade e no envio de muitos outros, como: Archibald e Bonina Tipple, Dr. James e Daisy Fanstone, Josias e Rettie Wilding, Arthur W. Archibald, Oliver e Dorothy Thomson, W. S. Forsyth, Tom e Rénne Macintyre, Henry e Betty Bacon, John e Ann Barnett, entre outros.
Em junho de 1942, a ICEB, por mediação da UESA que cooperava com as duas alas denominacionais, passou a integrar a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais e Cristãs do Brasil (UIECCB). Esta parceria durou até janeiro de 1968. Ao desligar-se da UIECCB a ICEB formou duas denominações: a ICEnB, composta pelas igrejas de Goiás e a ICEB, integrada por igrejas de São Paulo e Brasília.

Em 1973 foi firmado Modus Vivendi entre as duas alas, que assegurou a cooperação mútua, permitindo unificar a Revista de Escola Dominical, a Convenção Espiritual e o Jornal denominacional. Em fevereiro de 1979, em concílio constituinte, aconteceu a sonhada fusão denominacional. Na época a ICEB era formada por 68 igrejas e 48 pastores. Hoje são 270 entre igrejas, congregações e campos missionários distribuídas em 15 estados e mais o Distrito Federal e 447 obreiros entre pastores, educadoras cristãs e missionários(as).

Dentre as prioridades para as igrejas filiadas a ICEB, destaca-se a conquista de almas para Jesus. Por inspiração divina a liderança denominacional, tem desafiado as igrejas através de seus pastores, líderes e membros, para concentrar esforços visando atingir aos seguintes alvos no biênio 2004/2005:
a) 100 novos membros em cada igreja.
b) 30 novas igrejas abertas.
c) 15 novos missionários enviados.

Ainda que pareçam alvos grandes, é preciso considerar que o nosso Deus é infinitamente maior. Ele tem sido fiel e gracioso com a ICEB ao longo de seus 103 anos de vida, gerando uma igreja madura, com perfil doutrinário saudável, bíblico e contextualizado. Agora devemos empregar tudo que temos e somos no avanço do Seu Reino aqui na terra.
Nos últimos anos, fruto da integração, a ICEB teve sua estrutura denominacional solidificada. A união possibilitou empregar mais recursos humanos e financeiros nos pilares:
1. Formação teológica: Seminário Teológico Cristão Evangélico do Brasil (SETECEB) com os seguintes cursos: Básicos p/ Líderes, Teológico de nível médio, Bacharelado em Teologia, Educação Cristã e Missiologia; Pós-Graduação e Mestrado.
2. Educação Cristã: Editora Cristã Evangélica que produz revistas para todas as faixas etárias da EBD e material para o culto infantil. Mercê de sua qualidade gráfica e literária, ganhou a preferência de mais de 8.000 igrejas das mais diversas denominações.
3. Evangelismo: através de Campanhas de Evangelização, Projeto Férias para Jesus, Conferências e Cruzadas.
4. Missões Nacionais e Transculturais: enviando missionários para plantar igrejas em vários estados brasileiros e no Uruguai, Guiné Bissau e Moçambique.
5. Obra Social:
a. Instituto Cristão Evangélico de Goiás(ICEG), em Anápolis-GO. 54 anos de funcionamento. Abriga e presta assistência integral a mais de 180 crianças e adolescentes.
b. Associação de Cristãos Evangélicos em Defesa da Vida (ACEDEVIDA), em Goiânia-GO. 10 anos de atividades.
Unidade I - Prevenção: atende meninos e meninas em situação de risco.
Unidade II - Recuperação: em regime de internato, no sistema de casa-lar, para menores de rua.
c. Associação Missionária de Apoio ao Idoso(AMAI), em Anápolis-GO. 2 anos de atuação. Atende pessoas da melhor idade com várias atividades educativas, recreativas e espirituais.
d. Éden-Lar das Crianças, em São José dos Campos-SP. 70 anos de atividades. Atende crianças carentes e seus familiares em 2 unidades prestadoras de serviços de assistência e desenvolvimento social.
e. Missão Plantando a Semente(PAS), em Praia Grande-SP. 7 anos de atuação. Presta assistência integral para crianças e adolescentes carentes.

A ICEB mantém Modus Vivendi com as seguintes instituições: Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil (AICEB), União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil(UIECB), Latin Link, Missão Aliança Evangélica do Brasil (MAEB) e South América Indian Mission Inc.(SAIM). Também coopera com os ministérios especializados: Apec, Asas de Socorro, Jocum, Novas Tribos e Missão AMÉM.

A ICEB é fruto do trabalho abnegado de obreiros, como bem ilustram os nomes de Américo de Castro, Antonio Corcelli, Eliel de Almeida Martins, João Batista da Silva Pinto, Leonel Leite, Nicomedes Augusto da Silva, Salviano Ferreira da Silva, Abrão Rosa Lopes, Antonio Varizo Jr., Aristótens de Freitas, Cedecil D’Abadia, Délio Pereira da Cruz, Esli Pereira Faustino, Gedeão Ferreira de Moraes, Gerson Ribeiro do Prado, Jessé Pereira de Alcântara, João Arantes Costa, João Batista Cavalcante.
Sem sombra de dúvida, a ICEB vive sob o mover do Espírito Santo. Assim, a graça de Deus tem sido abundante, com mudanças de paradigmas no seu perfil, além de ser enriquecida através do aumento considerável no número de obreiros (as), igrejas, novos e espaçosos templos, edifícios de educação religiosa e frentes missionárias, ótimo avanço no ensino teológico, religioso e obra social.

Com respeito ao futuro, entendemos que Deus, no exercício de Sua soberana vontade sobre a ICEB, nos concederá muitos e maravilhosos frutos, para Sua própria honra, louvor e glória. ALELUIA!
A denominação é dirigida por uma diretoria eleita pelo Concílio Nacional das igrejas.

CONFISSÃO DE FÉ DA IGREJA CRISTÃ EVANGÉLICA DO BRASIL

Artigo 1°
DA DOUTRINA DA TRINDADE
Cremos que há um só Deus na Sua essência, mas que subsiste em três pessoas distintas, co-iguais em poder e em glória e co-eternas. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, tendo os mesmos atributos e perfeições. Mt. 3.16,17; 28.18,19; Jo 14.16,17;16.12-15; 2 Co 13.13; Gl. 4.6, 7; Hb. 9.14; I Jo 2.22,23; 5.6-12.

Artigo 2°
DA DOUTRINA DE DEUS PAI
Cremos em Deus Pai, pessoal, Espírito, eterno, infinito, imutável e insondável em seu Ser; criador, preservador e consumador de todas as coisas; o Qual Se revelou ao mundo pelo Filho e pelas Suas obras, dando-nos a conhecer a Si mesmo e tudo quanto requer para nossa conduta e procedimento aqui no mundo. Dt. 33.24; Sl. 9.2; 139.7-12; Is. 40.28; Jer. 10.10; 23.24; Mt. 5.45-48; Mc. 12.19-30; Luc. 12.32; 24.39; Jo 1.18; 4.24; 5.37-39; 14.28; At. 17.24-29; Rom. 1.20; I Co 8.4-6; I Tm 1.17; Hb. 1.1-4; 7.3; Tg. 1.1-18.

Artigo 3°
DA DOUTRINA DO FILHO JESUS CRISTO
Cremos em Deus Filho, Jesus Cristo, o unigênito do Pai, concebido pela Virgem Maria por Obra e graça do Espírito Santo, que viveu sem pecado, morreu para expiação de nossas culpas, ressuscitou para nossa justificação, ascendeu à destra do Pai para nossa mediação, de onde voltará para julgar os vivos e os mortos. Sl. 2.1-8; Is. 7.14; Mt. 1.18-21; Jo 1.1-3; 8.56-58;10.30; Rom. 4.24,25; II Tes. 2.5,6; Hb. 4.14-16; I Pe.4.5; I Jo. 4.8,9.

Artigo 4°
DA DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
Cremos em Deus Espírito Santo, da mesma essência do Pai e do Filho, regenerador, santificador, consolador das nossas vidas, o qual habita no crente desde o momento da sua conversão a Jesus Cristo. Sl. 4.6; Jo 14.16, 17; 16.7-14; 2 Co. 3.16-18; Ef. 2.17,18; II Tes. 2.13; Tito. 3.4,5; I Pe. 1.3-12
Cremos no batismo com o Espírito Santo efetuado no momento da conversão a Jesus Cristo pelo Qual o crente é introduzido no Corpo de Cristo, a Igreja. Jo. 1.33,34;14.16,17; I Co 12.12,13; Gl. 3.27; Ef. 1.13
Cremos nos dons espirituais concedidos por Cristo, por intermédio do Espírito Santo, a todo crente, para edificação, aperfeiçoamento e unidade do Corpo de Cristo. Rom. 12.6-8; I Co. 12.4-11; Ef. 4.7-12; I Pe. 4.10,11.

Artigo 5°
DA DOUTRINA DAS ESCRITURAS SAGRADAS
Cremos na plena inspiração divina e na inerrância dos manuscritos originais das Escrituras Sagradas - Antigo e Novo Testamentos, formados por sessenta e seis livros que foram escritos por homens santos e da parte de Deus. Aceitamo-las como única regra de fé suficiente e infalível da revelação de Deus em Seu propósito redentor e como norma para a nossa conduta aqui no mundo. A regra infalível de interpretação das Escrituras é a própria Escritura. Deut. 4.2; Sl. 119.112; Is. 8.19,20; Dn. 9.2; At. 7.38; 2 Tm. 3.16; Hb. 1.1; 2 Pd. 1.19-21; Ap. 22.18,19.

Artigo 6°
DA DOUTRINA DO PECADO
Cremos que houve rebelião no céu, chefiada por Lúcifer e seguida por seus anjos, cujo alvo, desde então, é destruir as obras de Deus, tornando-se, assim, o agente pessoal da maldade com hostes demoníacas e o principal responsável pela entrada do pecado no mundo e a infelicidade humana. G. 3.1-7; Is. 14.12-15; Ez. 28.13-17; Mt. 4.8,9; Jo 12.31; Ef. 5.12; I Jo. 5.19.
Reconhecemos que Lúcifer, também conhecido por satanás ou diabo, é uma pessoa, autor do pecado e causador da queda do Homem. Mt. 4.1-11, 25-41; I Pe. 5.8; Ap. 20.10.
Reconhecemos a operação demoníaca de Satanás e seus anjos (demônios) ou espíritos maus, no sentido de impedir a conversão dos Homens a Jesus Cristo e oprimir os crente. Jo. 1.1-12; Mc. 9.37-43; Ef. 6.11,12; I Pe. 5.8,9.

Artigo 7°
DA DOUTRINA DO HOMEM
Cremos que o Homem foi criado por Deus, exatamente conforme a descrição de Gênesis, livre e responsável, com santidade positiva, em estado ideal de perfeição, porém, não guardou o seu estado original, sendo tentado por satanás, não resistiu, caiu em pecado e foi expulso da presença de Deus, passando a viver em miséria moral e espiritual, comprometendo todo o gênero humano. Gn.2.7-17; 9.24; Sl. 51.5; Rom. 3.24; 5.12-21.

Artigo 8°
DA DOUTRINA DA ALMA
Cremos na imortalidade da alma, em sua existência perpétua e consciente, em estado de salvação e gozo no céu ou em estado de perdição e miséria no inferno. Gen. 2.7; Ecl. 3.11; 12.7; Dn. 12.12.2; Mt. 25.31- 46; Luc. 16. 22-31; 19.21; Ap. 20.10-14; 21.7,8.

Artigo 9°
DA DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS
Cremos na existência do inferno, lugar que Deus preparou para o diabo e seus anjos (demônios), mas que será, também o destino eterno das almas que recusam a Jesus como Salvador e Senhor. Mt. 25.41-46; Mc. 9.43-48; Luc. 16.22,23; Ap. 20.10-14; 21.8.

Artigo 10
DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO
Cremos na salvação eterna somente pela graça de Deus mediante a fé no sacrifício expiatório de Nosso Senhor Jesus Cristo, consumado na cruz, operada pela persuasão regeneradora do Espírito Santo, mediante o novo nascimento, selando-nos para o dia da redenção. Luc. 19.10; Jo. 16.7-11; At. 4.12; Rom. 4.24,25; 6.23; 2 Co. 5.17; 2 Tm. 2.19.

Artigo 11
DA DOUTRINA DA IGREJA
Cremos na Igreja como a universal assembléia dos santos e que existe em todas as partes da Terra em congregações locais, como unidade do povo de Deus, eleita e separada do mundo, instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo, para o aperfeiçoamento e serviço dos santos. Mt. 16.16-19; Jo. 17.22-26; 2 Co 11.2; Ef. 4.10-16; 5. 22-27; 2 Tm. 3.15; Hb. 12.22-24; I Pe. 2.9,10.

Artigo 12
DA DOUTRINA DO BATISMO
Cremos no batismo nas águas, após a profissão de fé, realizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, em testemunho público de fé e como símbolo externo da obra regeneradora operada interiormente pelo batismo no Espírito Santo, para união ao Corpo de Cristo. Mt. 28.18- 20; At. 10.44-48; Rom. 6.1-14; 8. 12-17; I Co. 12.12-14.

Artigo 13
DA DOUTRINA DA SANTA CEIA
Cremos que o Senhor Jesus Cristo instituiu a Santa Ceia, com os elementos pão e vinho, representantes de Seu corpo e sangue, para manter a comunhão dos santos e anunciar a morte, ressurreição e a segunda vinda de Cristo. Mt. 26.26-31; Mc. 14. 22-26; Jo. 6.42-59; I Co. 11.23-29.

Artigo 14
DA DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Cremos na segunda vinda de Cristo, pessoal, física e visível, para ressurreição dos mortos, arrebatamento da Igreja, julgamento das nações, estabelecimento do Seu Reino e consumação de todas as coisas. Dn. 12.2; Mt. 24.29-31; 25.31,32; 26.63,64; Mc. 13.3-37; Luc. 21.25-28; Jo. 14. 1-3; At. 1.9-11; I Tes. 4.13-18; II Tes. 2.7,8; Ap. 3.11; 20. 1-13.

Artigo 15
DA DOUTRINA DA CONSUMAÇÃO
Cremos no juízo final de Deus, no estabelecimento de um novo céu e uma nova terra para habitação eterna dos salvos e na implantação do governo universal de Deus. Is. 65.17-25; I Co. 15. 24-28; Ap. 20. 11-15; 21. 1-5.